Recente artigo da Ong Latinoamericana
Equidade para a Infância apresenta uma fonte de lucidez num mar de obscuridade,
preconceitos e ignorância que permeiam o debate sobre a redução da maioridade penal que está em ebulição no Brasil.
A violência adquire
muitas formas e afeta seriamente os direitos, o bem-estar e as possibilidades
de desenvolvimento das crianças e adolescentes latino-americanos/as. Um debate
profundo sobre a violência exige repensar conceitos reducionistas sobre a
segurança e desconstruir os discursos que associam as causas da criminalidade
com a pobreza, e identificam os pobres como criminosos.
Isso implica problematizar questões como a centralidade das
economias ilegais em vinculação com o crime organizado, a corrupção policial e
dos sistemas políticos, a urbanização desenfreada, a privatização dos espaços e
dos bens públicos, as persistentes desigualdades socioeconômicas, a falta de
serviços sociais básicos, entre outras problemáticas que incidem diretamente no
incremento da violência.
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