Oportunidade para reduzir vulnerabilidades e superar desigualdades
Relatório lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) analisando a situação de meninas e meninos de 12 a 17 anos a partir da evolução de 10 indicadores entre 2004 e 2009. O documento também traz uma análise das políticas públicas desenvolvidas no Brasil e propõe ainda um conjunto de ações a serem tomadas para garantir a realização dos direitos de todos e de cada adolescente.
Vivem hoje no Brasil 21 milhões de meninos e meninas entre 12 e 18 anos (incompletos), o que equivale a 11% da população brasileira. O preconceito faz com que esse grupo populacional seja visto como problema, criando barreiras para o desenvolvimento pleno do potencial desses meninos e meninas.
Com o relatório, o UNICEF propõe ações imediatas e de médio prazo para a desconstrução dos preconceitos e das barreiras que afetam a vida dos adolescentes brasileiros.
Em relação às ações de médio prazo, o documento sugere o fortalecimento das políticas públicas universais com foco específico na adolescência e um foco ainda mais específico nos adolescentes mais desfavorecidos (adolescentes afro-brasileiros, indígenas, adolescentes com deficiência e aqueles que vivem nas comunidades populares das grandes cidades, no Semiárido e na Amazônia).
Também recomenda que seja dada especial atenção a quatro grupos: adolescentes vítimas da exploração sexual; as meninas mães; adolescentes chefes de famílias; e meninos e meninas que vivem nas ruas.
O relatório apresenta um conteúdo excelente, dividido em cinco capítulos: Adolescência: um novo olhar; Enfrentar vulnerabilidades e desigualdades para realizar direitos; Fazer valer os direitos dos adolescentes; Participação cidadã: um direito dos adolescentes; Uma agenda para a ação.
Leitura obrigatória para quem trabalha e para quem se interessa pelos nossos adolescentes:
http://www.viablog.org.br/unicef-lanca-relatorio-situacao-da-adolescencia-brasileira/
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