A Criança é o princípio sem fim,
o fim da criança é o princípio do fim.
Quando uma sociedade deixa matar as crianças
é porque começou seu suicídio como sociedade.
Quando não as ama
é porque deixou de se reconhecer como humanidade.
o fim da criança é o princípio do fim.
Quando uma sociedade deixa matar as crianças
é porque começou seu suicídio como sociedade.
Quando não as ama
é porque deixou de se reconhecer como humanidade.
Afinal, a criança é o que fui em mim e em meus filhos,
enquanto eu e humanidade.
Ela como princípio é promessa de tudo.
É minha obra livre de mim.
enquanto eu e humanidade.
Ela como princípio é promessa de tudo.
É minha obra livre de mim.
Se não vejo na criança, uma criança,
é porque alguém a violentou antes
e o que vejo é o que sobrou de tudo que lhe foi tirado.
Mas essa que vejo na rua sem pai, sem mãe, sem casa, cama e comida;
essa que vive a solidão das noites sem gente por perto,
é um grito, é um espanto.
é porque alguém a violentou antes
e o que vejo é o que sobrou de tudo que lhe foi tirado.
Mas essa que vejo na rua sem pai, sem mãe, sem casa, cama e comida;
essa que vive a solidão das noites sem gente por perto,
é um grito, é um espanto.
Diante dela,
o mundo deveria parar para começar um novo encontro,
porque a criança é o princípio sem fim
e o seu fim é o fim de todos nós‖.
o mundo deveria parar para começar um novo encontro,
porque a criança é o princípio sem fim
e o seu fim é o fim de todos nós‖.
Herbert de Souza
(Retirado de MURRAY, R. Criança é coisa séria . Memórias futuras. Rio de Janeiro, Ed. Amais, 1991)
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