O DESAFIO DA GESTÃO DAS REDES DE POLÍTICAS
Sonia Fleury, Professora da EBAPE (FGV),Doutora em Ciência Política pelo IUPERJ,
Bacharel em Psicologia pela UFMG.
A criação e manutenção da estrutura de redes impõe desafios administrativos fundamentais, vinculados aos processos de negociação e geração de consensos, estabelecimento de regras de atuação, distribuição de recursos e interação, construção de mecanismos e processos coletivos de decisão, estabelecimento de prioridades e acompanhamento.
A diversidade ou aceitação do outro como diferente, a pluralidade e o reconhecimento do outro como parceiro, a ação coordenada e interdependente, a negociação dos conflitos e a busca de um objetivo comum, requerem uma sociedade com uma cultura democrática e uma estrutura de distribuição da riqueza e do poder mais igualitária. Neste sentido, a democracia é tanto um pré-requisito quanto o resultado da ação das redes de políticas. https://docs.google.com/fileview?id=0B-PiBWIFKhWgMzc2YTQ0ZDItYjlmMy00MjlmLTk3N2QtMjQwM2Y4MDRhN2My&hl=en
Redes são uma forma de organização que implica um conteúdo de natureza emancipatória e não outro. Redes são a tradução, na forma de desenho organizacional, de uma política de emancipação.
https://docs.google.com/fileview?id=0B-PiBWIFKhWgNmQ4MmUzMjItMmEyNC00MjUxLWEzNTMtOTU2OWNkOWYzZmNh&hl=em
Cássio Martinho
O exercício de ver relações é o primeiro passo então para operar, e experimentar no mundo, o vasto campo de realizações possíveis que é a rede.
https://docs.google.com/fileview?id=0B-PiBWIFKhWgNjdjNzk3YzQtYjllOS00YjFjLTkyZTctZTc4NzVjNjVmNGZk&hl=en
Maria do Carmo Brant Carvalho, doutora em serviço social,
https://docs.google.com/fileview?id=0B-PiBWIFKhWgMjQyYzVjZDgtYzY1My00YTVkLTk0OGItZDk1NjI5MTE0OTNk&hl=en
Numa estrutura em rede seus integrantes se ligam horizontalmente a todos os demais, diretamente ou através dos que os cercam. O conjunto resultante é como uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum dos seus nós possa ser considerado principal ou central, nem representante dos demais.
https://docs.google.com/fileview?id=0B-PiBWIFKhWgMzU0MzFjM2QtNjYyZC00NzI5LTk4NjktMDU4NThlOTNhNzA0&hl=en
A diversidade ou aceitação do outro como diferente, a pluralidade e o reconhecimento do outro como parceiro, a ação coordenada e interdependente, a negociação dos conflitos e a busca de um objetivo comum, requerem uma sociedade com uma cultura democrática e uma estrutura de distribuição da riqueza e do poder mais igualitária. Neste sentido, a democracia é tanto um pré-requisito quanto o resultado da ação das redes de políticas. https://docs.google.com/fileview?id=0B-PiBWIFKhWgMzc2YTQ0ZDItYjlmMy00MjlmLTk3N2QtMjQwM2Y4MDRhN2My&hl=en
ALGUMAS PALAVRAS SOBRE REDES
Cássio Martinho
A rede não é apenas uma composição formal, um jeito de dispor os elementos de maneira horizontal num plano, como se fosse bastante (como pensa certa tecnocracia do planejamento) "diagramar" um sistema para fazê-lo funcionar. Podemos estar dispostos em rede, sem operar em rede.
O que faz da arquitetura de rede uma rede é seu modo de funcionamento.
Redes são uma forma de organização que implica um conteúdo de natureza emancipatória e não outro. Redes são a tradução, na forma de desenho organizacional, de uma política de emancipação.
https://docs.google.com/fileview?id=0B-PiBWIFKhWgNmQ4MmUzMjItMmEyNC00MjUxLWEzNTMtOTU2OWNkOWYzZmNh&hl=em
A REDE COMO FÁBRICA DE POSSIBILIDADES
Cássio Martinho
Redes são também fábricas de possibilidades, porque relações nada mais são do que possibilidades em latência.
De fato, o que a rede faz, pela organização na multiplicidade, é produzir uma oferta abundante de possibilidades de relacionamento, e isso significa claramente o incremento das probabilidades de realização.
O exercício de ver relações é o primeiro passo então para operar, e experimentar no mundo, o vasto campo de realizações possíveis que é a rede.
https://docs.google.com/fileview?id=0B-PiBWIFKhWgNjdjNzk3YzQtYjllOS00YjFjLTkyZTctZTc4NzVjNjVmNGZk&hl=en
A AÇÃO EM REDE NA IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS PÚBLICOS
Maria do Carmo Brant Carvalho, doutora em serviço social,
professora da PUC-SP, coordenadora geral do Cenpec
Vale reforçar um pressuposto já dado: somente a articulação/combinação de ações – entre políticas, inter-setorial, intergovernamental e entre agentes sociais – potencializa o desempenho da política pública. Arranca cada ação do seu isolamento e assegura uma intervenção agregadora, totalizante, includente.
https://docs.google.com/fileview?id=0B-PiBWIFKhWgMjQyYzVjZDgtYzY1My00YTVkLTk0OGItZDk1NjI5MTE0OTNk&hl=en
REDE: UMA ESTRUTURA ALTERNATIVA DE ORGANIZAÇÃO
Francisco Whitaker
A estrutura piramidal é mais usual por causa da influência da cultura e dos modos de agir dominantes. Imita-se, quase naturalmente, a estruturação piramidal da riqueza e do poder na sociedade em que vivemos.
Numa estrutura em rede seus integrantes se ligam horizontalmente a todos os demais, diretamente ou através dos que os cercam. O conjunto resultante é como uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum dos seus nós possa ser considerado principal ou central, nem representante dos demais.
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